Nas margens do rio Tapajós, as mulheres da comunidade amazônica Jamaraquá produzem diversas biojoias a partir da coleta de sementes como morototó, inajá, saboneteira e muitas outras espécies. Mas não são apenas as sementes que dão vida às biojoias: o látex da seringueira também entra em cena, sendo trabalhado artesanalmente para criar colares e pulseiras disponíveis na Tucum
Artesãs de Jamaraquá | Foto: Simone Giovine
O látex é vital para comunidades extrativistas e indígenas, pois gera renda, valoriza saberes tradicionais e permite o uso sustentável da floresta sem destruí-la. Após a sangria, o líquido branco é recolhido em recipientes e rapidamente processado para manter sua qualidade. A primeira etapa é a defumação: o látex é coagulado sobre o fogo, em fornos improvisados de barro e madeira, onde a fumaça ajuda tanto na secagem quanto na durabilidade do material, prevenindo fungos e aumentando sua durabilidade.
Processo de extração do látex / manejo das seringueiras feito pelo moradores. | Foto: Simone Giovine
Secagem das mantas de borracha colorida. | Foto:Simone Giovine
Tudo é feito à mão, com técnicas transmitidas de geração em geração, em um constante diálogo entre tradição e criatividade individual.
O resultado? São diversas biojoias, que trazem variações sutis de cor e textura que refletem as condições do processo manual e reforçam o caráter artesanal da criação
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