Brasil avança na demarcação com dez novas portarias anunciadas na COP30

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, anunciou nesta segunda-feira (17/11), durante reunião na Blue Zone da COP30, a assinatura de dez portarias declaratórias de Terras Indígenas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, etapa que marca o avanço formal no processo de demarcação. Os territórios que receberam as portarias são: Sawre Ba’pim (Munduruku, Pará, 150 mil ha), Tupinambá de Olivença (Tupinambá, Bahia, 47,3 mil ha), Comexatibá (Pataxó, Bahia, 28 mil ha), Ypoi-Triunfo (Guarani Nhandeva, MS, 19,7 mil ha), Pankará da Serra do Arapuá (Pankará, PE, 15 mil ha), Vista Alegre (Mura, AM, 13 mil ha), Pakurity (Guarani Mbya, SP, 5,7 mil ha), Sambaqui (Guarani Mbya, PR, 2,8 mil ha), Ka’aguy Hovy (Guarani Mbya, SP, 1,9 mil ha) e Ka’aguy Mirim (Guarani Mbya, SP, 1,2 mil ha). As informações são de Sumaúma Jornalismo.
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que povos indígenas de vários países tomaram as ruas de Belém em uma grande marcha, marcando o início da segunda semana da COP30 e celebrando o Dia dos Povos Indígenas. A mobilização coloriu a cidade com cantos, danças, faixas e mensagens que reforçaram a luta histórica pela defesa dos territórios e da vida dos povos originários.
A coincidência entre a marcha e a liberação das portarias ampliou a pressão sobre o governo brasileiro por avanços consistentes na política territorial. As lideranças presentes destacaram que, apesar dos novos passos, ainda há um longo caminho para garantir segurança jurídica, proteção ambiental e respeito pleno aos direitos indígenas, especialmente diante das ameaças e conflitos que seguem em diversas regiões do país. Fonte: Midianinja
Bioeconomia multilateral: diversidade geográfica é o objetivo do lançamento do Bioeconomy Challenge na COP30
Iniciativa de três anos quer transformar princípios do G20 em métricas, financiamento e mercados, com grupos de trabalho envolvendo empresas, comunidades, investidores e centros de pesquisa.

Marina Silva, Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil e o Ativista, Juan Carlos Jintiach | foto: Aline Massuca/COP30
O governo brasileiro lançou oficialmente, na COP30 em Belém, o Bioeconomy Challenge, uma plataforma de três anos criada para transformar os Princípios de Alto Nível do G20 sobre Bioeconomia em ações concretas. A iniciativa, anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima ao lado da NatureFinance e de parceiros como FAO, BID, UNCTAD e WRI, integra a Agenda de Ação da COP30 e busca criar métricas comuns, mecanismos de financiamento e novos mercados para produtos e serviços de base biológica até 2028. A proposta é estabelecer uma “infraestrutura mínima” que permita medir impactos, reduzir riscos e fortalecer cadeias produtivas baseadas na natureza.
Segundo Luana Maia, diretora da NatureFinance e parte do secretariado do projeto, o Bioeconomy Challenge nasce para garantir continuidade ao protagonismo que a bioeconomia ganhou durante a presidência brasileira do G20. Ela explica que o desafio envolve harmonizar métricas, identificar instrumentos financeiros e integrar diferentes modelos de bioeconomia, florestal, agrícola, marinha, industrial e sociobioeconomia. A plataforma será organizada por quatro grupos de trabalho e terá participação aberta a empresas, comunidades, startups, organizações da sociedade civil e instituições de pesquisa, desde que alinhadas aos princípios do G20.
A ministra Marina Silva destacou o Bioeconomy Challenge como peça central da estratégia brasileira para conectar a agenda econômica à proteção das florestas, reforçando que a bioeconomia é essencial para alcançar o desmatamento zero até 2030. Para ela, o sucesso do projeto depende de articular políticas ambientais, crédito, regularização fundiária, combate a ilícitos e valorização dos saberes tradicionais. O programa prevê mobilização e estruturação em 2025, construção de métricas globais entre 2026 e 2027 e entrega de soluções práticas até 2028, incluindo um marco global de monitoramento e a integração da bioeconomia nos sistemas multilaterais e no comércio internacional. Fonte: Um so Planeta
Tucum na COP30
Encontro - Da floresta Para o Feed

Um papo sobre como a comunicação pode fortalecer os negócios da sociobiodiversidade amazônica e impulsionar quem produz a partir da floresta viva.
Amanda Santana, da Tucum Brasil, se junta a Fernanda Paiva (Flint) e Lígia Tatto (Urucuna Amazônia) para compartilhar experiências, desafios e caminhos possíveis pra quem constrói impacto a partir dos territórios.
Esse encontro faz parte da iniciativa Biomas em Rede, parceria entre Mercado Livre e Flint, que vem tecendo conexões para fortalecer quem vive e cria a partir dos biomas brasileiros.
Mesa sobre Acesso a Mercados Éticos no Encontro de Bioeconomia
Nesta terça-feira (19/11), às 9h, acontece a Mesa 5 – Acesso a Mercados Éticos no Encontro de Bioeconomia, reunindo lideranças e especialistas para discutir caminhos práticos que aproximem comunidades produtoras de mercados comprometidos com comércio justo, rastreabilidade e atributos socioambientais da floresta. A mediação será de Amanda Santana (Tucum), ao lado de Marcelo Ronaldo (Bielus Ingredientes Naturais), Paulo Reis (Assobio), Luz Marina (SEMAS/GPAIS) e Rosimar Santos (Amaravuc).
O debate busca identificar barreiras de comercialização e fortalecer pontes entre quem produz a partir dos territórios e quem valoriza produtos sustentáveis. A programação faz parte do Dia 2 do evento e aprofunda a construção de soluções reais para ampliar a presença de cadeias da sociobioeconomia em mercados éticos.
Vivência na Casa Tucum

No dia 22/11, às 14h, a Casa Tucum recebe a segunda edição da Oficina de Cura Ancestral – Curanderia das Matas, um encontro para quem busca desacelerar, aprender com as ervas e se reconectar com práticas indígenas e afro-brasileiras. A oficina aborda banhos de ervas para acalmar a mente, técnicas de defumação, uso do cachimbo para proteção e comunicação espiritual, além de conversas sobre autocura, cura comunitária e a força da ancestralidade no equilíbrio emocional.
A atividade será conduzida pela Pajé Maputyra Guajajara, do povo Tenetehara Guajajara, junto de Mariayne Nana e Filippi Fernandes, fundadores da Escola Natural de Saberes Ancestrais. A participação custa R$150, com pagamento via Pix ou opção parcelada no crédito, e as inscrições podem ser feitas pelo link disponível na bio dos perfis.
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