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Observatório Tucum
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Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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Rio De Janeiro forma primeira turma de professores e professoras indígenas

Foram certificados 16 estudantes de colégio indígena em Angra dos Reis
(Ellan Lustosa/Governo do Rio de Janeiro)Foram certificados 16 estudantes de colégio indígena em Angra dos Reis (Ellan Lustosa/Governo do Rio de Janeiro)

O Estado do Rio de Janeiro celebrou um marco histórico ao formar, pela primeira vez, uma turma de magistério indígena. Dezesseis estudantes do Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda, localizado na aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, receberam seus certificados em uma cerimônia marcada por cânticos sagrados, apresentações culturais e falas emocionadas. A iniciativa foi viabilizada por um convênio entre a Secretaria de Educação e a Universidade Federal Fluminense (UFF), unindo a Base Nacional Comum Curricular à metodologia técnico-pedagógica voltada para a realidade indígena.

A formação permite que os novos educadores atuem tanto na escola indígena quanto em outras instituições da rede pública, promovendo uma educação que respeita e valoriza os saberes tradicionais. Para os organizadores e representantes presentes, a ocasião simboliza uma reparação histórica e o fortalecimento das identidades originárias. A diretora pedagógica da região Sul Fluminense, Tânia Borges, destacou a importância da continuidade do ensino nas línguas guarani mbyá e portuguesa como forma de manter viva a cultura ancestral.

Essas iniciativas nos mostram que estamos no caminho da valorização dos povos indígenas como protagonistas de seus próprios saberes. Quando um território reconhece que a educação indígena deve partir das vozes e das experiências de quem vive e protege essas culturas, está também afirmando que há múltiplas formas de conhecimento e de ensinar. É por meio dessas açoes que fortalecemos a autonomia, a ancestralidade e o futuro dos povos originários do Brasil. Fonte: Midianinja

Indígenas denunciam discriminação racial em escola municipal de Manaus

Maria Clara, 15 anos: ‘Falou que era coisa de galeroso’ (Ricardo Oliveira/Cenarium)

Pais e estudantes indígenas da Escola Municipal Raimundo Teodoro Botinelly Assumpção, em Manaus (AM), denunciaram um caso de discriminação racial contra uma pedagoga da instituição. A profissional teria impedido três alunos indígenas — de 11, 13 e 15 anos — de entrarem na escola por estarem com grafismos tradicionais pintados no corpo, referindo-se às marcas como “coisa de galeroso”, expressão regional usada para associar jovens a grupos criminosos. O caso foi registrado no 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP) da capital.

Segundo relatos da mãe dos estudantes, Hindra Yetunã Brasil, essa não foi a primeira atitude hostil da pedagoga em relação à filha mais velha, Maria Clara, que já havia relatado outros episódios de negligência e constrangimento. A mãe também afirmou que a justificativa da direção da escola foi de que os alunos estariam atrasados, mas outros estudantes que chegaram depois conseguiram entrar normalmente. O relato da adolescente revela que ela se sentiu envergonhada a ponto de negar sua identidade indígena aos colegas.

Após o episódio, um grupo de indígenas realizou uma manifestação em frente à escola, exigindo providências. A Polícia Militar foi acionada e o grupo seguiu até a delegacia para formalizar a denúncia por discriminação racial. A mãe das crianças informou que também levará o caso ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM). Fonte: Revista Cenarium

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Indígenas Karapotó Terra Nova denunciam irregularidades na saúde e saneamento da comunidade

 Crédito: Arquivo/Cimi

A comunidade indígena Karapotó Terra Nova, localizada em São Sebastião (AL), anunciou uma ocupação pacífica na sede do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Alagoas e Sergipe, em Maceió, na terça-feira (15). A mobilização visa denunciar falhas no atendimento à saúde indígena e reivindicar respeito aos direitos da comunidade. Entre os principais pontos está o cancelamento do processo seletivo para o cargo de Agente Indígena de Saneamento (AISAN), do qual, segundo a denúncia, membros da comunidade foram impedidos de participar mesmo com a documentação correta. Também foram relatados casos de intimidação contra lideranças locais, com registros já encaminhados ao Ministério Público Federal.

Além disso, os Karapotó Terra Nova exigem a contratação de uma agente de saúde indicada pela própria comunidade, o que garantiria um atendimento mais sensível às especificidades culturais do povo indígena. Outras demandas incluem a criação de um canal direto de comunicação com o DSEI e participação nas decisões administrativas, como mudanças de profissionais e processos seletivos. A ocupação será liderada pelo Cacique Gilvan e o Pajé José Leandro, e busca assegurar dignidade, autonomia e um atendimento de saúde adequado às necessidades do povo Karapotó. Fonte: Alagoas 24 horas

Resistência dos povos indígenas: Sueli Maxakali fala sobre novo filme e reencontro com o pai

Filme conta a trajetória de Sueli na busca pelo reencontro com o seu pai, Luís Kaiowá - Reprodução/ Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas

O filme Yõg ãtak: Meu Pai, Kaiowá, dirigido por Sueli Maxakali, já está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. O documentário retrata a jornada pessoal de Sueli e de sua irmã Maiza em busca do reencontro com seu pai, Luís Kaiowá, que foi sequestrado durante a ditadura militar para trabalhar em regime de escravidão em uma fazenda, episódio que os separou quando ainda eram crianças. A obra lança luz sobre a dor, a luta e a resistência de uma família indígena marcada pela violência do Estado brasileiro durante um dos períodos mais sombrios da história nacional.

Além de reviver memórias dolorosas, o filme concretiza dois sonhos de Sueli: reencontrar o pai e dar visibilidade, por meio da arte, à força e à cultura do povo Maxakali. Reconhecida também como uma liderança indígena, Sueli tem levado a história de seu povo a escolas e espaços culturais no Brasil e no exterior, ampliando o alcance das narrativas originárias. Yõg ãtak é mais do que um reencontro familiar: é uma poderosa afirmação da memória, da identidade e da resistência indígena diante das violências históricas ainda pouco reconhecidas. Fonte: Brasil de Fato

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