Pular para o conteúdo
Menu
Observatório Tucum
Observatório Tucum

© Ricardo Stuckert / PR

Observatório Tucum

Casa Niaré inaugura espaço dedicado ao Empreendedorismo da Floresta em Belém

 

No dia 10 de outubro, às 16h, será inaugurada a Casa Niaré – Empreendedorismo da Floresta, um espaço multifuncional em Belém (PA) que nasce como ponto de encontro entre empreendedores da floresta, investidores e empresas comprometidas com a sociobioeconomia. Localizada na Rua Bernal Couto, 791, bairro Umarizal, a Casa Niaré será um ambiente de conexão entre saberes ancestrais e inovação, unindo força cultural, impacto social e soluções estratégicas para o enfrentamento das mudanças climáticas.

Com jornadas de aprendizagem, mentorias, coworking e exposições culturais, a Casa Niaré propõe-se a impulsionar a próxima geração de negócios da sociobioeconomia amazônica. O espaço busca fortalecer empreendedores e comunidades tradicionais, promovendo alianças éticas e sustentáveis que valorizem a floresta em pé. As confirmações de presença podem ser feitas pelo formulário: clique aqui para confirmar.

Raoni pede a Lula para ‘corrigir o erro’ em nomeação para saúde indígena

O cacique Raoni Metuktire, uma das mais importantes lideranças indígenas do Brasil, criticou publicamente a nomeação de Casimiro Júnior Marinho Aguiar para o comando do DSEI Kayapó do Pará, unidade responsável pela saúde indígena em dezenas de aldeias do estado. Em vídeo, Raoni pediu ao presidente Lula e ao ministro da Saúde Alexandre Padilha que “corrijam o erro”, afirmando que o indicado, parente do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), aliado de Jair Bolsonaro, “não vai cuidar bem das comunidades”. A nomeação levou indígenas Kayapó a ocuparem a sede do DSEI em Redenção (PA), exigindo diálogo e respeito à autonomia das aldeias.

As lideranças Kayapó afirmam que a escolha do coordenador foi feita sem consulta prévia, violando a Convenção 169 da OIT e o Protocolo de Consulta do povo Mẽbêngôkre. Em resposta, os indígenas decidiram indicar o cacique Kokokai Kayapó como novo coordenador, ressaltando que a decisão foi coletiva e representa “a vontade do povo”. Organizações como a Federação Estadual dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa) e a Associação Floresta Protegida também publicaram notas de repúdio, pedindo a revogação da nomeação e a realização de um processo de escolha legítimo e transparente.

O conflito ocorre em meio à histórica pressão sobre a Terra Indígena Kayapó, a mais invadida por garimpos ilegais na Amazônia. Entre 2018 e 2022, o território perdeu mais de 13 mil hectares de floresta para a mineração irregular, com graves impactos ambientais e sociais. Apesar dos avanços da operação de desintrusão do governo federal, lideranças alertam que facções criminosas ainda atuam na região e reforçam a necessidade de políticas permanentes de proteção e autonomia para o povo Kayapó. Fonte: Repórter Brasil

Após semana de mobilização, lideranças indígenas divulgam carta: “a solução para a violência passa pela demarcação de nossas terras”

Foto: Tiago Miotto/Cimi

O Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 717/2024, baseado na Lei 14.701/2023, representa mais um retrocesso nos direitos indígenas ao propor a suspensão dos decretos que homologaram as Terras Indígenas Morro dos Cavalos (povo Guarani Mbya) e Toldo Imbu (povo Kaingang), em Santa Catarina, além de sustar o artigo 2º do Decreto 1775/1996, que regulamenta o processo administrativo de demarcação de terras indígenas no Brasil. A iniciativa reforça o cenário de ataques legislativos contra os direitos constitucionais dos povos originários, mesmo após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter reconhecido, em 2023, a inconstitucionalidade da tese do marco temporal.

Apesar das decisões judiciais e do reconhecimento histórico das violações cometidas contra os povos indígenas, como o caso dos Guarani Kaiowá da Terra Indígena Guyraroká (MS), que seguem sendo vítimas de ataques e ausência de demarcação, o Estado brasileiro continua falhando em garantir seus direitos territoriais. A demora do STF em se pronunciar sobre a constitucionalidade da Lei 14.701/2023, somada à falta de avanço nas demarcações da TI Ibirama-La Klãnõ (povo Xokleng) e de outras terras, tem criado um ambiente propício para novos retrocessos e manobras políticas que favorecem interesses econômicos e ruralistas.

Foto: Hellen Loures/Cimi

Diante desse contexto, lideranças indígenas exigem o julgamento imediato do Tema 1031 (RE 1017365), a anulação da Lei 14.701/2023, a retomada das demarcações e a proteção efetiva dos territórios ameaçados. Também pedem a responsabilização dos envolvidos nos ataques contra comunidades indígenas e a conclusão das demarcações das TIs Ibirama-La Klãnõ, Morro dos Cavalos, Toldo Imbu, Tekoha Guasu Guavirá, Rio dos Índios e Guyraroká. As lideranças reafirmam: “nossos direitos não se negociam, demarcação, já!”, em defesa da vida, da floresta e da Constituição. Fonte: Cimi

Duas Estrelas Inauguram a Felicidade no Clube de Criação

A estreia da @felicidade_collective  no Clube de Criação já chegou em grande estilo, conquistando duas estrelas logo na primeira participação, com o título de Melhor Propaganda Comercial do Ano pelo documentário “Fale com a Cuia”, criado para a Tucum Brasil,  uma vitória que celebra o talento, a dedicação da equipe e o poder da criatividade unida ao propósito de contar histórias que conectam pessoas e culturas

Juliana Tupinambá é nomeada diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas (MNPI)

Foto: Mayra Wapichana/Funai

O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) nomeou Juliana Amanayara Tupinambá como nova diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas (MNPI), no Rio de Janeiro, com a posse prevista para os próximos dias. Geógrafa, pedagoga e doutoranda em Antropologia Social pela UnB, Juliana é indígena do povo Tupinambá de Olivença (BA) e tem ampla trajetória em organizações indígenas e gestão pública. Ela vê o museu como um espaço vivo e pulsante, que deve garantir o protagonismo indígena e a preservação dos patrimônios materiais e imateriais, reforçando a presença e os saberes indígenas no presente.

Entre as prioridades de sua gestão estão a participação ativa dos povos indígenas na construção de políticas culturais, o fortalecimento de museus nos territórios e a reabertura do MNPI como pólo educativo e de valorização cultural. O museu abriga mais de 20 mil objetos etnográficos de 150 povos brasileiros, abrangendo desde coleções históricas até peças contemporâneas obtidas diretamente junto às comunidades, reafirmando seu papel central na preservação e divulgação do patrimônio cultural indígena. Fonte: Funai

Observatório Tucum
Observatório Tucum

Seu Carrinho

Seu carrinho está atualmente vazio

Sua Lista de Desejos