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Foto: Mídia Ninja

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Premiação Elos da Amazônia 2025

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Na foto: @sioduhistudio / Divulgação Idesam

A quinta edição do edital Elos da Amazônia – Empreendedorismo Científico Indígena premiou dois cientistas indígenas por suas soluções inovadoras que aliam sustentabilidade, cultura e negócios. Entre os 55 projetos inscritos, os vencedores foram Sioduhi Paulino de Lima, criador do ManioColor, um corante natural de mandioca para substituir os sintéticos na indústria têxtil, e Joeliton Vargas Moraes, com o IKABEN, uma plataforma blockchain que protege a propriedade intelectual dos grafismos indígenas e garante retorno financeiro às comunidades.

Segundo Paulo Simonetti, gestor de Inovação em Bioeconomia do Idesam, o crescimento da presença indígena nas universidades ainda não se reflete no mercado de trabalho, tornando o incentivo ao empreendedorismo essencial para geração de renda e fortalecimento das comunidades. Com um investimento de R$ 2 milhões, o edital busca aprimorar produtos e tecnologias indígenas, estruturando-os para o mercado e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Mais do que um reconhecimento, a premiação representa um passo importante para fortalecer a autonomia econômica e cultural dos povos indígenas da Amazônia, garantindo que seus conhecimentos ancestrais sejam valorizados e transformados em soluções inovadoras para o futuro. Fonte: @Ciclovivo

Escola indígena tem fila de espera em Manaus ao propor resgate de identidade

Liderança Vanda Witoto e filantropa Katia Francesconi se unem por crianças 'do coração', em parceria para estruturar casa de conhecimento ancestral na floresta

A imagem mostra um grupo de mulheres e crianças em um ambiente natural, com árvores ao fundo. Elas estão posicionadas em frente a uma construção de tijolos. Algumas estão sorrindo, enquanto outras têm expressões neutras. As mulheres e crianças estão vestidas de maneira colorida, refletindo um ambiente alegre e comunitário.

 Alê Virgílio / Divulgação Alê Virgílio / Divulgação

A escola indígena liderada por Vanda Witoto em Manaus tem enfrentado uma crescente demanda, resultando em uma lista de espera significativa. A instituição, situada no Parque das Tribos, busca resgatar e valorizar a identidade cultural dos povos originários, oferecendo uma educação que integra conhecimentos tradicionais e acadêmicos. Essa abordagem diferenciada tem atraído muitas famílias que desejam uma formação alinhada às suas raízes culturais.

A iniciativa de Vanda Witoto, em parceria com a filantropa Katia Francesconi, visa estruturar uma casa de conhecimento ancestral na floresta, fortalecendo a educação indígena e promovendo o orgulho cultural entre as novas gerações. A escola não apenas oferece ensino formal, mas também incorpora práticas culturais, línguas nativas e tradições, proporcionando um ambiente educacional único e enriquecedor para as crianças indígenas.

A crescente procura pela escola reflete a importância de modelos educacionais que respeitam e promovem a diversidade cultural. A fila de espera destaca a necessidade de expandir iniciativas semelhantes para atender à demanda por uma educação que valorize as identidades indígenas e contribua para a preservação das culturas ancestrais na região amazônica. Fonte: Folha de São Paulo

Cimi denuncia na 58ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU violência policial contra os povos indígenas

Mulher indígena com placa na mão escrito "Pare de no matar", durante manifestação  — Foto: Verônica Holanda/Divulgação

 Foto: Verônica Holanda/Divulgação

O coordenador do Cimi Regional Leste, Haroldo Heleno, denunciou na 58ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU a escalada da violência policial contra os povos indígenas no Brasil. A denúncia abordou casos recentes, como o assassinato de Nery Ramos da Silva, jovem Guarani Kaiowá morto por um atirador de elite da Polícia Militar dentro da Terra Indígena Nhanderu Marangatu, além de agressões contra os Avá-Guarani no Paraná e os Pataxó e Tupinambá na Bahia e Minas Gerais. Durante o Carnaval, indígenas Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe foram brutalmente atacados pela Polícia Militar de Minas Gerais, resultando em feridos e detenções arbitrárias.  

Heleno alertou que a violência policial nos territórios indígenas ocorre no contexto de conflitos territoriais e segue impune devido à negligência do Estado brasileiro em avançar na regularização fundiária. O representante do Cimi pediu ao Conselho e ao Alto Comissariado da ONU que pressionem o Brasil a cumprir suas obrigações internacionais, criar mecanismos de prevenção da violência e garantir investigações para responsabilizar os envolvidos. Fonte: Cimi

Cerca de 300 estudantes indígenas ingressam em cursos de graduação na UFMS

Crédito da Foto: Nailana Thiely / Ascom UEPA

Foto: Nailana Thiely / Ascom UEPA

O núcleo estudantil da Rede Saberes Indígenas da UFMS organizou um evento especial para recepcionar os estudantes indígenas ingressantes em 2025. A cerimônia ocorreu no auditório Marçal de Souza, reunindo veteranos, calouros e representantes da Pró-Reitoria de Cidadania e Sustentabilidade (Procids). Este ano, a universidade recebe quase 300 estudantes indígenas de diversas aldeias de Mato Grosso do Sul. Edineusa Costa, representante da Rede, destacou a importância do acolhimento e da valorização da cultura indígena dentro da instituição. A pró-reitora Vivina Queiroz reforçou o compromisso da UFMS com a diversidade e a inclusão, ressaltando o respeito e apoio aos povos indígenas dentro da universidade.  

A recepção contou também com a presença do cacique Josias Jordão Ramires e depoimentos de calouros como Anderson Benites e Andyara Fernandes, que destacaram o impacto da Rede Saberes no acolhimento e permanência estudantil. Eles ressaltaram a importância do ensino superior para suas trajetórias e comunidades. O evento proporcionou um momento de integração, troca de experiências e apresentações culturais, incluindo danças dos povos Kadiwéu e Guarani-Nhandeva, fortalecendo o sentimento de pertencimento dos estudantes indígenas na UFMS. Fonte: UFMF

 

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