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Observatório Tucum
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Foto: Arquivo/Elza Fiúza/Agência Brasil

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Celebração: Um ano de Casa Tucum

É tempo de celebrar, há um ano abríamos nossas portas para demarcar este Território indígenas no centro do Rio de Janeiro!

Te convidamos a celebrar conosco numa grande festa!

A partir das 14h teremos o pocket show do @beraderomc , seguido do nosso já tradicional Coco de Toré com os representantes:
@claudia_almeida6953 @odanilocaninde @almada_livia @siwatu_abeo_titilayo e
@kobracoral

E ás 18h show de @djuenatikuna , com seu canto que nos leva ao universo cultural do seu povo, originário do Alto Solimões, da fronteira do Brasil com o Peru e a Colômbia, no coração da floresta amazônica.

E fechando a noite a pista fica quente com a @djcrispanttoja_oficial , filha de mulher indígena do povo Sateré-mawé do Pará.

A partir das 14h, @sandroakroa fará pinnuras corporais. O valor das pinturas é pago diretamente ao artista.

Vem pra Casa Tucum, vem comemorar esse primeiro ciclo com a gente! Te esperamos!

Número de envolvidos em conflitos por terra salta para 900 mil em 2024

Foto:  Joédson Alves/Agência Brasil

Os conflitos por terras no Brasil envolveram 904 mil pessoas no ano de 2024, divulgou nesta quarta-feira (23) a Comissão Pastoral da Terra, no relatório Conflitos no Campo Brasil referente ao ano passado. Em 2023, esses conflitos envolveram 792 mil pessoas, o que representa que mais de 100 mil pessoas a mais foram afetadas por esses confrontos no ano passado, quando resultaram em 13 assassinatos.

Esse número foi registrado apesar de ter havido uma queda no número de conflitos no campo em relação a 2023, ano que teve o maior patamar da série histórica do relatório em 29 anos, com 2.250 conflitos. Já em 2024, houve 2.185 ocorrências desse tipo. Fonte: Agência Brasil

Prestes a sair do papel, universidade indígena será passo importante na educação escolar dos povos originários

Universidade Indígena.jpeg

Foto: Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila)

No dia 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, em meio às reflexões sobre direitos e identidade, destaca-se um projeto histórico em construção: a criação da primeira Universidade Indígena do Brasil. A proposta, debatida por lideranças e órgãos como o MEC e o Ministério dos Povos Indígenas, busca consolidar um modelo de ensino superior intercultural, capaz de dialogar com os saberes tradicionais e respeitar a diversidade dos 305 povos indígenas que vivem no país. A iniciativa surge como resposta a séculos de apagamento cultural e de práticas educacionais que tentaram integrar os indígenas à sociedade dominante, muitas vezes por meio de violência e exclusão.

O novo modelo universitário pretende romper com a lógica ocidental hegemônica e propor uma estrutura em rede, que considere os diferentes territórios, línguas, culturas e biomas. Mais do que um espaço físico, será um território de diálogo entre os saberes acadêmicos e os conhecimentos indígenas. Ainda há muitos desafios — desde a formação de professores indígenas até a adequação curricular e metodológica —, mas o objetivo é construir uma educação baseada na equidade, no reconhecimento da diversidade e na valorização das múltiplas formas de existência e conhecimento dos povos originários. Fonte: G1

Povo Rikbaktsa volta a extrair látex sem patrões e respeitando a mata

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

No noroeste do Mato Grosso, o povo indígena Rikbaktsa está retomando a produção de borracha nativa como forma de geração de renda e valorização ambiental. A prática, abandonada há mais de uma década devido a preços baixos e dificuldades logísticas, volta com apoio do projeto Biodiverso, patrocinado pela Petrobras, em parceria com organizações como o Memorial Chico Mendes. A atividade respeita os ciclos naturais das seringueiras e conecta novamente os Rikbaktsa à empresa francesa Michelin, com expectativa de comercialização de até 90 toneladas até 2027. A retomada é vista como uma forma de fortalecer o território, garantir o sustento das comunidades e preservar as seringueiras — consideradas "mães da floresta".

A iniciativa tem mobilizado tanto antigos extrativistas, como Donato Bibitata, quanto jovens como Rogerderson Natsitsabui, que veem na atividade uma oportunidade de renda sem abrir mão da cultura. Donato, experiente no manejo das seringueiras, enfatiza a importância de respeitar o tempo das árvores para garantir sua longevidade. Rogerderson, por sua vez, deseja estudar direito para atuar em defesa de sua aldeia, mas reconhece na extração do látex uma herança familiar e uma forma de se manter conectado às raízes. A retomada da produção de borracha, além de ser uma alternativa econômica sustentável, simboliza a resistência cultural e a construção de um futuro com protagonismo indígena. Fonte: Agência Brasil

Líder da ONU alerta para ameaça da mineração em territórios indígenas

Foto: Victor Moriyama/ISA

Começou na segunda-feira (21), em Nova Iorque, a 24ª sessão do Fórum Permanente da ONU sobre Questões Indígenas, reunindo cerca de mil representantes de diferentes etnias em um dos maiores encontros internacionais voltados aos povos originários. O evento discute temas urgentes como mudanças climáticas, mineração ilegal, perda de biodiversidade e a exclusão dos povos indígenas das decisões que afetam diretamente seus territórios e modos de vida. Na abertura, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a contradição de os povos indígenas estarem na linha de frente da crise ambiental, apesar de não serem os responsáveis por ela, denunciando casos como a contaminação por mercúrio no Brasil e o avanço predatório da mineração em áreas indígenas.

Guterres alertou para os impactos da corrida por minerais essenciais à transição energética, que ameaça territórios indígenas ao redor do mundo, e defendeu quatro propostas: fortalecer o Fórum Permanente, reconhecer lideranças indígenas, aumentar o financiamento para suas causas e implementar as recomendações do Painel da ONU sobre Minerais Críticos. Ele também ressaltou que os conhecimentos e práticas dos povos originários são exemplos valiosos de conservação ambiental e sustentabilidade, lembrando que há muito o que aprender com a forma como esses povos priorizam a vida e o equilíbrio dos ecossistemas em vez de lucros imediatos. Fonte: ONU News

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